Agora é só alegria! Limite do Bolsa Família aumentou para R$ 706 e milhões de pessoas já estão recebendo
O Bolsa Família aumentou o limite para R$ 706, permitindo que mais famílias se mantenham no programa. Veja quem pode continuar recebendo o benefício.
O Bolsa Família passou por uma atualização no valor limite para a Regra de Proteção, garantindo que famílias com renda entre R$ 218 e R$ 706 possam manter o benefício. A mudança busca apoiar as famílias que tiveram leve aumento de renda, permitindo que continuem amparadas pelo programa.
Nesse contexto, o processo de consulta e revisão cadastral é muito importante para que os beneficiários possam seguir recebendo suas parcelas. Inclusive, neste ano, o governo implementou novos critérios de elegibilidade e revisão cadastral, o que causou o cancelamento de milhares de benefícios.
Por outro lado, mesmo quem teve o benefício cancelado tem chances de revertê-lo ao atualizar o cadastro conforme os requisitos do programa. Além disso, para os que buscam reverter o cancelamento, há a possibilidade de receber os valores retroativos das parcelas, caso o pedido seja feito no prazo.
O que muda com o limite atualizado do Bolsa Família?
Com o novo limite, famílias com renda entre R$ 218 e R$ 706 por pessoa podem permanecer no programa sob a Regra de Proteção.
Em suma, essa medida permite que aqueles com pequenas oscilações de renda continuem recebendo o auxílio, preservando o apoio financeiro enquanto estabilizam sua situação.
Abaixo, entenda como o limite atualizado pode afetar sua elegibilidade:
- Renda até R$ 218 por pessoa: garante o recebimento integral do Bolsa Família, sem alterações.
- Renda entre R$ 218 e R$ 706: permite o enquadramento na Regra de Proteção, garantindo a continuidade do benefício.
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Motivos comuns para cancelamento do Bolsa Família
Em contrapartida, o governo vem monitorando ativamente os cadastros para garantir que os recursos sejam distribuídos a quem realmente precisa. Veja os principais fatores que podem resultar no cancelamento do benefício:
- Renda superior ao limite: famílias com renda per capita acima de meio salário mínimo podem ter o benefício cancelado.
- Falta de atualização cadastral: beneficiários que não atualizam as informações no Cadastro Único correm risco de perder o auxílio.
- CPF irregular: pendências ou inconsistências no CPF do titular ou de membros da família podem levar ao cancelamento imediato.
Passo a passo para reverter o cancelamento
Caso seu benefício tenha sido cancelado, há maneiras de solicitar a reversão e garantir que o apoio financeiro seja restabelecido. A seguir, confira o passo a passo para reverter o cancelamento do Bolsa Família:
- Atualize o Cadastro Único: todas as informações sobre renda, composição familiar e dados pessoais devem estar atualizadas no CadÚnico.
- Verifique a renda familiar: certifique-se de que a renda per capita está dentro dos limites permitidos pelo programa.
- Solicite a reversão: vá até o CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) ou ao setor do CadÚnico para oficializar o pedido.
Segundo a Portaria nº 897, os beneficiários têm até seis meses após o cancelamento para solicitar a reversão. Quem teve o benefício cancelado devido ao encerramento da Regra de Proteção ou por baixa voluntária tem prioridade no atendimento e processamento do pedido.
Como funciona o pagamento retroativo?
Se a reversão for aprovada, o beneficiário tem direito ao pagamento das parcelas retroativas referentes ao período em que o benefício esteve suspenso.
A saber, esse pagamento retroativo é liberado automaticamente, desde que o pedido de reversão seja realizado dentro do prazo estipulado. Para garantir o recebimento, siga estes passos:
- Verifique o desbloqueio: após a atualização cadastral e a aprovação do pedido, consulte os canais oficiais (app Bolsa Família, CadÚnico ou Portal Cidadão).
- Realize o saque: compareça a uma agência da Caixa Econômica Federal com um documento de identificação para retirar o valor retroativo, caso não esteja disponível no Caixa Tem.
Dicas para evitar o cancelamento do Bolsa Família
Por fim, para evitar o cancelamento, é importante que os beneficiários estejam atentos a alguns pontos. Aqui estão as dicas para manter o benefício ativo e regularizado:
- Mantenha o cadastro atualizado: realize a atualização cadastral periodicamente, especialmente em caso de mudanças de renda ou composição familiar.
- Atenção às condicionalidades: cumprir as exigências do programa, como a frequência escolar das crianças, é fundamental para garantir o benefício.
- Verifique o CPF: certifique-se de que todos os CPFs no cadastro estão regulares, evitando bloqueios.