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Licença para tratamento de saúde INSS ou Servidor: entenda quem tem direito e como solicitar

Você sabe como pedir a licença para tratamento de saúde INSS ou Servidor? Entenda os prazos, regras e quando a perícia é obrigatória.

Quem trabalha com carteira assinada ou possui vínculo com o serviço público pode ter que se afastar por motivos de saúde. Nesses casos, a licença para tratamento de saúde INSS ou Servidor garante esse direito. Apesar disso, muitas pessoas ainda não sabem como esse benefício funciona ou quais são os passos para solicitá-lo.

As regras mudam conforme o tipo de vínculo do trabalhador. Enquanto o setor privado segue as diretrizes do INSS, os servidores públicos precisam seguir normas específicas do órgão onde trabalham. Por isso, entender essas diferenças faz toda a diferença para garantir o acesso correto ao benefício.

Tanto no serviço público quanto no privado, o objetivo da licença é oferecer tempo para o trabalhador se recuperar sem perder o salário. Mesmo assim, seguir os prazos e apresentar os documentos certos é essencial para não ter problemas no processo.

Se você está com a saúde comprometida e precisa se afastar do trabalho, veja agora como funciona esse benefício e o que fazer para solicitar sua licença com segurança.

Licença para tratamento de saúde INSS ou Servidor
Servidores e trabalhadores do setor privado podem se afastar por motivo de saúde. Veja o que muda na solicitação da licença e nos pagamentos. (Foto: Jeane de Oliveira / www.cadunicobrasil.com.br).

O que é a licença para tratamento de saúde?

A licença para tratamento de saúde INSS ou Servidor é um afastamento concedido a trabalhadores que precisam de tempo para cuidar da própria saúde. Esse direito permite que a pessoa fique longe do trabalho por um período determinado, sem que isso afete diretamente sua renda ou vínculo profissional.

Quem trabalha no setor privado pode receber o auxílio por meio do INSS, dependendo da duração do afastamento. Já os servidores públicos contam com regras próprias que variam conforme o regime jurídico e o tempo de serviço. Por isso, é importante verificar exatamente qual é o procedimento exigido no seu caso.

Durante esse período, o trabalhador pode ser convocado para perícias médicas, principalmente se o afastamento for mais longo. Esses exames servem para comprovar que a pessoa realmente está incapacitada para o trabalho naquele momento.

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Quando o afastamento por saúde é necessário?

O afastamento por motivo de saúde acontece quando o trabalhador, por recomendação médica, precisa parar suas atividades temporariamente. Isso pode ocorrer por doenças físicas, emocionais ou até procedimentos cirúrgicos. Para iniciar o processo, é fundamental apresentar um atestado médico completo.

No setor privado, o empregador paga os primeiros 15 dias. A partir do 16º dia, o trabalhador deve agendar uma perícia pelo INSS. Se o pedido for aprovado, o benefício passa a ser pago pelo órgão previdenciário. Esse processo exige atenção, porque atrasos na solicitação podem gerar perdas financeiras.

Entre os servidores públicos, o processo depende da duração do afastamento. Para períodos curtos, o próprio RH pode validar a licença com base no atestado. Já afastamentos mais longos exigem avaliação de uma junta médica oficial.

Diferenças entre INSS e servidores públicos

Embora ambos os casos envolvam a licença para tratamento de saúde INSS ou Servidor, o caminho até a liberação da licença apresenta diferenças claras. No setor privado, o trabalhador precisa passar por perícia a partir do 16º dia de afastamento. O pagamento fica sob responsabilidade do INSS, e o valor depende da média dos salários anteriores.

No caso dos servidores públicos, a regra é mais flexível para períodos curtos. Um afastamento de até cinco dias pode ser homologado com o atestado médico. No entanto, se houver mais de 14 dias de afastamento em um período de 12 meses, será necessária uma perícia oficial. Durante esse tempo, o servidor continua recebendo o salário integral, sem necessidade de acionar o INSS.

Por isso, quem trabalha no serviço público deve ficar atento aos limites de dias e à frequência dos afastamentos. Caso contrário, poderá ter a licença negada ou o pagamento suspenso.

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Como solicitar a licença de forma correta?

Licença para tratamento de saúde INSS ou Servidor
Descubra como funciona a licença saúde para servidor e trabalhador do INSS. (Foto: Jeane de Oliveira / www.cadunicobrasil.com.br).

A solicitação da licença para tratamento de saúde INSS ou Servidor exige atenção a documentos e prazos. No setor privado, após o 15º dia de afastamento, o trabalhador deve agendar uma perícia pelo site ou aplicativo Meu INSS. É preciso apresentar atestados e laudos atualizados para comprovar a condição médica.

  • Site oficial Meu INSS: https://www.meu.inss.gov.br/

Os servidores devem informar o afastamento ao setor de recursos humanos da instituição onde trabalham. Em alguns casos, apenas o atestado médico é suficiente. Em outros, será necessário passar por uma avaliação médica oficial.

Independentemente do regime, é essencial guardar cópias de todos os documentos e manter o contato com o setor responsável. Essa organização evita atrasos no pagamento e garante que o benefício seja concedido corretamente.

Quais documentos são exigidos?

Para que a licença para tratamento de saúde INSS ou Servidor seja autorizada, o trabalhador precisa apresentar um atestado médico completo. O documento deve incluir o nome do profissional que o emitiu, sua assinatura, o registro no conselho de classe e o CID, que identifica o problema de saúde.

Além disso, é importante que o atestado informe o tempo previsto de afastamento. Nos casos em que for necessária a perícia, laudos complementares, exames e relatórios também devem ser anexados ao processo.

Antes de enviar os documentos, vale confirmar com o empregador ou órgão público quais são os arquivos exigidos e como enviá-los corretamente. Assim, você evita erros que possam atrasar ou impedir a concessão do afastamento.

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Como funciona a prorrogação da licença?

Se o período de recuperação for maior do que o previsto, o trabalhador pode solicitar a prorrogação da licença. No setor privado, o pedido deve ser feito diretamente ao INSS. Para isso, é necessário agendar uma nova perícia e apresentar os laudos médicos atualizados.

Já para os servidores, o pedido precisa ser feito dentro do sistema interno da instituição pública. O prazo para solicitação varia conforme o órgão. Por isso, o servidor deve se antecipar e apresentar um novo atestado antes do fim do prazo inicial.

A falta de prorrogação dentro do prazo pode gerar interrupção do pagamento. Nos casos mais graves, o trabalhador ainda pode enfrentar dificuldades para regularizar a situação e retomar o afastamento com remuneração.

Pode trabalhar durante a licença?

Durante o período da licença para tratamento de saúde INSS ou Servidor, o trabalhador deve se dedicar exclusivamente à recuperação. Exercer qualquer outra atividade remunerada nesse período pode causar cancelamento do benefício, além de outras penalidades legais.

Para os servidores, a legislação proíbe qualquer trabalho paralelo durante o afastamento. Caso se comprove que o servidor trabalhou nesse tempo, ele pode ter que devolver os valores recebidos e ainda responder a processo administrativo disciplinar.

No setor privado, a regra é semelhante. Quem recebe auxílio-doença e exerce outra atividade com ou sem registro comete infração grave. Se houver denúncia ou fiscalização, o benefício será cancelado e o trabalhador pode ter que devolver tudo que recebeu.

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A licença é remunerada?

Sim, a licença para tratamento de saúde INSS ou Servidor garante pagamento, mas de formas diferentes. O servidor público recebe o salário integral durante o afastamento, desde que a licença tenha sido homologada. Se o pedido for negado, o servidor deve retornar ao trabalho ou apresentar recurso.

Para trabalhadores do setor privado, os primeiros 15 dias são pagos pela empresa. A partir do 16º dia, o INSS assume o pagamento do auxílio-doença. O valor é calculado com base na média salarial dos últimos meses de contribuição. Quanto mais tempo a pessoa contribuiu, mais estável tende a ser o valor recebido.

O que fazer se a licença for negada?

Caso o pedido da licença para tratamento de saúde INSS ou Servidor seja negado, o trabalhador pode recorrer. Para servidores, a primeira etapa é apresentar novos documentos e pedir reavaliação. Se ainda assim a resposta for negativa, é possível abrir um recurso no setor de recursos humanos ou até acionar a Justiça.

No setor privado, o recurso pode ser feito diretamente no site ou app Meu INSS. O trabalhador precisa juntar novos laudos e solicitar uma nova análise. Se o problema persistir, vale buscar apoio jurídico para garantir o direito ao afastamento.

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