O Instituto Nacional do Seguro Social alterou o procedimento e agora é o próprio INSS quem busca a comprovação de vida do segurado.
A Prova de Vida é um procedimento obrigatório e anual que milhões de aposentados e pensionistas precisam fazer para garantir que seus benefícios do INSS não sejam suspensos. Por muito tempo, essa exigência causou transtorno, especialmente para os idosos ou pessoas com dificuldades de locomoção.
Agora, o Instituto Nacional do Seguro Social simplificou radicalmente esse processo. A responsabilidade de comprovar que o segurado está vivo não é mais do beneficiário, mas sim do próprio órgão.
O novo sistema utiliza um cruzamento de dados oficiais, buscando registros de atos realizados pelo segurado em diferentes bases governamentais. A ideia é tornar a Prova de Vida automática.
Essa mudança traz um alívio enorme para a vida dos beneficiários. O risco de ter o pagamento bloqueado por esquecimento ou dificuldade em ir ao banco diminui drasticamente.
A tecnologia e a integração de dados estão, finalmente, sendo usadas para facilitar a vida de quem depende da Previdência Social.
Como o INSS faz a Prova de Vida
O novo sistema do INSS utiliza uma série de atos registrados nos bancos de dados públicos para atestar que o segurado está vivo.
Basicamente, qualquer ação registrada oficialmente pelo governo, nos últimos dez meses, serve como prova. O INSS busca essas informações de forma automática.
Entre os dados que o sistema verifica, estão:
- Votação nas eleições;
- Emissão de documentos, como passaporte, carteira de identidade ou CNH;
- Recebimento do benefício com biometria nos caixas eletrônicos;
- Vacinação registrada em unidades de saúde;
- Consultas ou internações no SUS;
- Atualização do Cadastro Único (CadÚnico);
- Declaração de Imposto de Renda como titular ou dependente.
Se o segurado realizou qualquer um desses atos nos últimos dez meses, a Prova de Vida é considerada feita e válida.
O que fazer se a Prova de Vida não for confirmada
Apesar de o sistema ser automático, nem sempre o cruzamento de dados é imediato ou perfeito. Por isso, o segurado deve ficar atento a qualquer notificação do INSS.
Caso o Instituto não encontre nenhum registro de vida nos dez meses anteriores, o beneficiário será notificado pelo aplicativo Meu INSS ou por telefone.
A partir dessa notificação, o segurado tem um prazo para realizar a Prova de Vida de forma presencial. Ele pode escolher ir:
- A uma agência do INSS para atendimento com biometria facial;
- A um banco pagador (onde recebe o benefício);
- Em último caso, solicitar a visita domiciliar de um servidor para quem tem dificuldade de locomoção atestada.
É fundamental não ignorar a notificação. Se o prazo for perdido, o INSS pode suspender o pagamento do benefício.
A importância de manter o Cadastro Único atualizado
O Cadastro Único (CadÚnico) se tornou uma ferramenta essencial para a manutenção de diversos benefícios sociais e previdenciários.
Uma das formas mais simples de garantir que a Prova de Vida seja feita automaticamente é manter os dados da família sempre atualizados no CadÚnico.
A atualização do cadastro na prefeitura é um dos atos que o INSS considera para a comprovação de vida.
Informações inacreditáveis como estas, você encontra somente aqui sobre a facilidade que a tecnologia traz para os segurados.
Com as novas regras, o INSS espera que a suspensão de benefícios por falta de Prova de Vida se torne um evento raro. Essa é uma vitória da segurança e da dignidade do idoso.
