Empréstimo consignado do INSS em 2025: liberação só com biometria para evitar fraudes
Nova regra exige confirmação por biometria para garantir mais segurança aos aposentados e pensionistas
O empréstimo consignado usado por aposentados, pensionistas e outros beneficiários do INSS vai passar por uma mudança importante em 2025. A partir desse ano, a liberação do contrato depende de confirmação por biometria, um passo pensado para aumentar a segurança e diminuir fraudes que prejudicam milhares todos os anos.
Muitos segurados já relataram descontos em seus benefícios por empréstimos que jamais pediram. Com a biometria, o INSS quer garantir que apenas o próprio beneficiário possa autorizar o crédito, evitando golpes e o incômodo do assédio de correspondentes bancários.
O processo de autorização passará a exigir confirmação por biometria facial ou digital no aplicativo Meu INSS, em terminais de autoatendimento ou nas agências conveniadas. Somente com essa validação o empréstimo será liberado.
O que é o empréstimo consignado do INSS
Esse tipo de crédito desconta as parcelas diretamente do benefício. Entre as vantagens estão juros menores que outras modalidades e pagamento automático. Quem pode solicitar são aposentados, pensionistas e beneficiários de alguns auxílios do INSS, respeitando o limite de até 45% da renda mensal, sendo 35% para empréstimo e 10% para cartão consignado.
Antes, fraudes e contratos feitos sem consentimento eram comuns. Além disso, muitos segurados sofriam com o assédio de pessoas oferecendo crédito de forma insistente e até enganosa.
Como vai funcionar a biometria
Ao solicitar o empréstimo, o banco ou correspondente cadastra o contrato no sistema do INSS, que solicita a confirmação biométrica ao beneficiário. Essa confirmação pode ser feita por celular, pelo Meu INSS, ou presencialmente.
Sem essa autenticação, o crédito não será liberado, evitando que terceiros façam empréstimos em nome da pessoa sem autorização.
Benefícios da medida
Para quem recebe o benefício, aumenta a segurança e o controle sobre o próprio dinheiro, reduzindo o risco de ter descontos inesperados. Para o INSS, diminui o número de fraudes e processos judiciais, melhorando sua imagem.
Já os bancos terão contratos mais seguros, menos reclamações e maior confiança dos clientes.
Mudanças no mercado financeiro
A exigência de biometria deve reduzir operações irregulares e tornar o consignado uma opção mais segura, embora imponha uma adaptação tecnológica para as instituições financeiras.
O processo pode ficar um pouco mais burocrático no começo, mas a tendência é fortalecer o crédito consignado como uma modalidade confiável e transparente.
O que muda para o aposentado
Agora será necessário confirmar a contratação do empréstimo diretamente, pela biometria. Não será mais possível fechar negócio apenas por telefone ou por intermediários.
Isso aumenta a proteção contra ofertas indesejadas e garante que o próprio titular autorize todo processo.
Adaptação dos bancos
As instituições precisarão integrar sistemas ao banco de dados biométrico do governo, fazer investimentos em tecnologia e treinar equipes para operar o novo formato.
Em algumas regiões mais afastadas, o acesso às tecnologias de biometria pode ser difícil, exigindo apoio adicional para a inclusão dos segurados.
Muitos aposentados também enfrentam dificuldades para usar smartphones, o que reforça a importância do suporte familiar e atendimento presencial.
Além disso, a fiscalização das instituições será essencial para garantir que todos sigam as novas regras corretamente.
Orientações para beneficiários
- Manter o aplicativo Meu INSS sempre atualizado é fundamental para conseguir fazer a validação.
- Não compartilhe senhas ou dados com terceiros.
- Se perceber qualquer suspeita de golpe, faça denúncia imediatamente pela Central 135.
- Guarde comprovantes de todas as operações financeiras feitas.