NotíciasCadastro Único

Veja como vai funcionar o e-consignado para trabalhadores do setor privado

O e-consignado chega para trabalhadores do setor privado com novas condições de crédito. Veja como funciona e quem pode solicitar.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que a taxa de juros média do e-consignado será de aproximadamente 2,5% ao mês.

A proposta do governo tem como objetivo ampliar o acesso ao crédito consignado para trabalhadores do setor privado, reduzindo os juros cobrados atualmente nessa modalidade.

Atualmente, a taxa média de empréstimos para profissionais celetistas varia entre 5% e 5,5% ao mês, o que representa um custo elevado para quem precisa recorrer a esse tipo de crédito.

Veja como vai funcionar o e-consignado para trabalhadores do setor privado
Novo empréstimo para CLT, o e-consignado, está perto de ser aprovado! Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / cadastrounicobrasil.com.br

Empréstimo da CLT: e-consignado

Em entrevista recente, Haddad explicou que a nova modalidade permitirá que o desconto do empréstimo seja feito diretamente pelo e-Social, independentemente do local de trabalho do cidadão.

Segundo o ministro, o e-consignado garantirá uma taxa de juros menor porque oferecerá ao trabalhador do setor privado um mecanismo semelhante ao utilizado para aposentados e servidores públicos. Com essa mudança, os juros cobrados sobre os empréstimos podem cair para menos da metade do valor.

Haddad também informou que os trabalhadores terão 90 dias para migrar para a nova modalidade de crédito. Durante esse período, será possível substituir empréstimos com juros de 5,5% ao mês por contratos mais acessíveis, com taxas de 2,5% ao mês.

Outro ponto destacado pelo ministro é que o e-consignado não será vinculado à Selic, a taxa básica de juros da economia. Isso significa que, mesmo que a Selic sofra oscilações, os trabalhadores terão mais previsibilidade sobre as taxas de juros de seus empréstimos.

Saiba mais: Veja como solicitar empréstimo de R$ 999 pelo Caixa Tem ainda HOJE e sem burocracia

Uso do FGTS como garantia de crédito

Para viabilizar o e-consignado, o governo estuda utilizar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e a multa rescisória em caso de demissão como garantias para os empréstimos. Isso reduziria o risco para os bancos e permitiria a oferta de juros mais baixos para os trabalhadores do setor privado.

A previsão é de que a proposta seja enviada ao Congresso Nacional em fevereiro, para análise e aprovação imediata. Com isso, a expectativa cresce entre os trabalhadores.

Segundo Haddad, o objetivo é garantir que os trabalhadores tenham acesso a empréstimos mais baratos e sustentáveis, evitando o endividamento excessivo e proporcionando melhores condições financeiras para aqueles que necessitam de crédito.

Por fim, o governo pretende facilitar essa transição e ampliar o acesso ao crédito com condições mais justas, de modo que mais trabalhadores consigam quitar suas dívidas sem comprometer demais sua renda.

Veja também: Cidadão, cuidado! Novo golpe do empréstimo pode LIMPAR sua conta!

Andrei Hardtke

Andrei Hardtke, natural de Pelotas/RS, 24 anos de idade. Formado em Letras pela UFPel, pós-graduado em Linguagens e atual redator do Cadastro Único Brasil. Desde criança, as palavras sempre estiveram comigo, do gibi às palavras cruzadas. Já há alguns anos, descobri uma paixão por escrever poemas como um passatempo, o que me inspirou a ser redator e escrever textos que não só informam, mas que também cativam e emocionam.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo