Invalidez garantida: aprenda a conseguir aposentadoria pelo INSS se tiver ESTAS doenças
Conheça as doenças que permitem solicitar aposentadoria por invalidez no INSS e saiba como proceder para conquistar esse benefício permanente.
A aposentadoria por invalidez é um dos benefícios mais importantes oferecidos pela Previdência Social no Brasil, oferecendo um sustento financeiro para trabalhadores que não podem mais exercer suas funções devido a doenças ou acidentes.
Em 2025, o INSS mantém regras rigorosas para a concessão desse benefício, considerando tanto a incapacidade do trabalhador quanto a necessidade de comprovação por meio de perícia médica. Doenças graves como câncer, cardiopatias, esclerose múltipla etc. dão direito ao benefício.
Para aqueles que não se enquadram nas doenças já previstas, o INSS também permite a concessão de aposentadoria por invalidez, desde que a incapacidade seja devidamente comprovada. A seguir, aprenda a solicitar esse importante benefício.

Quais doenças garantem a aposentadoria por invalidez?
A evolução do sistema previdenciário e as exigências mais detalhadas na documentação tornaram o processo de solicitação mais rigoroso, mas as condições para acesso ao benefício continuam a ser um alívio para aqueles que enfrentam dificuldades severas de saúde.
O processo de solicitação e aprovação da aposentadoria por invalidez envolve uma série de etapas que devem ser seguidas corretamente, desde o preenchimento dos requisitos do INSS até a perícia médica.
Esse benefício, em casos de doenças graves, oferece a possibilidade de um pagamento mais alto, especialmente quando o beneficiário precisa de assistência permanente de terceiros, tornando essencial compreender cada etapa do processo.
O INSS define uma lista de doenças graves que isentam o segurado da carência mínima para a concessão da aposentadoria por invalidez. Entre as 17 doenças que dispensam o requisito de contribuição mínima de 12 meses, destacam-se condições como:
- Tuberculose ativa;
- Hanseníase;
- Neoplasia maligna (câncer);
- Cegueira total ou visão monocular;
- Paralisia irreversível e incapacitante;
- Cardiopatia grave;
- Esclerose múltipla;
- Acidente vascular encefálico (derrame);
- Hepatopatia grave;
- Contaminação por radiação.
Além dessas condições, outras enfermidades também podem garantir o direito à aposentadoria por invalidez, desde que o impacto na vida profissional seja severo e irreversível. No entanto, nem todas as doenças que levam à incapacidade permanente estão na lista oficial.
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Guia completo para solicitar benefício da previdência
Algumas doenças como fibromialgia, lúpus e doenças pulmonares crônicas também podem ser reconhecidas pelo INSS como causas válidas para a aposentadoria por invalidez, desde que a gravidade da condição seja atestada por perícia médica e exames detalhados.
Sabendo disso, a solicitação da aposentadoria por invalidez pode ser iniciada de forma digital, facilitando o processo para os segurados. Para dar início à solicitação, o trabalhador deve acessar o site ou aplicativo Meu INSS, fazer o login com CPF e senha, e selecionar a opção “Pedir Benefício por Incapacidade”.
Em seguida, é necessário anexar todos os documentos médicos, como laudos e exames que comprovem a condição de saúde que justifique a sua incapacidade permanente para exercer atividades profissionais.
Além disso, o segurado deverá escolher uma agência do INSS para realizar a perícia médica, etapa fundamental para a aprovação do benefício. A análise da documentação pode levar de semanas a meses, dependendo da complexidade do caso e da demanda do Instituto.
Caso o benefício seja concedido, o segurado começará a receber o pagamento mensalmente, diretamente na conta bancária informada no momento da solicitação. Já em caso de negativa do pedido, o trabalhador pode recorrer administrativamente no próprio INSS ou buscar a justiça.
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Valor da aposentadoria e aumento do benefício
O valor da aposentadoria por invalidez segue um modelo calculado com base nas contribuições do trabalhador ao INSS desde julho de 1994. O valor base corresponde a 60% da média salarial de todas as contribuições feitas, com um acréscimo de 2% a cada ano de contribuição.
Se o segurado necessitar de ajuda permanente de terceiros para realizar atividades básicas como comer, tomar banho ou se locomover, ele pode solicitar um adicional de 25% sobre o valor da aposentadoria.
Esse adicional se aplica a casos como tetraplegia, cegueira total ou Alzheimer avançado, onde a assistência constante é imprescindível para o cotidiano. Para garantir esse extra, o trabalhador precisa apresentar laudos médicos que comprovem a necessidade de assistência.
Por fim, a solicitação desse benefício adicional requer um processo separado e exige uma nova avaliação médica detalhada, o que torna fundamental a documentação completa e precisa do estado de saúde do segurado.
Desafios e dicas para agilizar o processo
Obter a aposentadoria por invalidez pode ser desafiador, especialmente em casos onde a documentação não é suficiente ou onde há dificuldades para comprovar a incapacidade. A falta de laudos médicos detalhados é um dos principais motivos para a negativa dos pedidos.
Nesse sentido, relatórios médicos vagos ou genéricos tendem a ser rejeitados, portanto, é crucial que o trabalhador forneça laudos completos, assinados por especialistas na condição apresentada.
Além disso, a perda da qualidade de segurado também pode ser um obstáculo, especialmente se o trabalhador não contribuiu ao INSS por longos períodos. O INSS exige que o segurado esteja contribuindo ou dentro do período de graça para ter direito ao benefício.
Se o pedido for negado, o trabalhador pode recorrer administrativamente ou judicialmente. O recurso administrativo tem prazos curtos, mas nem sempre é eficaz. O processo judicial, por outro lado, pode ser mais longo, mas tem maiores chances de sucesso, especialmente quando há o apoio de um advogado.