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A Receita está de olho! MEI que não fizer declaração anual terá ESTAS consequências

MEI que deixar de entregar a declaração anual pode enfrentar multas e restrições da Receita Federal. Entenda as consequências e regularize sua situação a tempo.

Quando você opta pelo regime do MEI (Microempreendedor Individual), a Declaração Anual do Simples Nacional (DASN-SIMEI) se torna uma obrigação importante para quem teve o CNPJ ativo durante o ano anterior.

Mesmo que o seu negócio não tenha gerado receita durante o ano fiscal, é preciso entregar a declaração, informando até mesmo R$ 0,00 no campo correspondente. Tal prática assegura que o CNPJ do optante permaneça regularizado e elimina problemas com a Receita Federal.

Apesar da obrigatoriedade, muitos microempreendedores não se atentam a essa responsabilidade, o que pode resultar em sérias consequências, como multas ou até mesmo o cancelamento do CNPJ. A falta de cumprimento dessa obrigação pode prejudicar a continuidade do negócio e causar alguns riscos.

A Receita está de olho! MEI que não fizer declaração anual terá ESTAS consequências
MEI que não entregar declaração anual vai passar pelo rigoroso pente-fino da Receita Federal! Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / cadastrounicobrasil.com.br

Multas e penalidades para MEI que não declarar seus ganhos

O não envio da Declaração Anual do MEI no prazo gera uma multa de 2% ao mês sobre o valor dos tributos devidos, com um limite de até 20%. Ou seja, o valor das multas pode crescer rapidamente, tornando-se um fardo financeiro para o formalizado.

Além disso, a Receita Federal informa que pode cancelar imediatamente o CNPJ caso o MEI falhe em realizar a declaração ou pagar os impostos devidos por dois anos consecutivos. Bastante atenção a esse ponto se você é um microempreendedor!

Outro ponto importante é que, ao perder o CNPJ, o MEI deixa ter acesso aos benefícios fiscais, como isenção de tributos sobre a receita bruta, e fica impossibilitado de acessar programas de crédito ou até mesmo de participar de licitações públicas.

Lembrando que aqueles que ficam em dia com a Receita pelo Simples Nacional têm os mesmos benefícios previdenciários de quem é CLT. Estamos falando de aposentadoria, auxílio-doença, salário-maternidade e muito mais.

Nesse sentido, o microempreendedor deve manter suas obrigações fiscais em dia, para não comprometer o bom funcionamento do seu negócio. O mesmo vale para aqueles que não têm uma empresa de fato, mas que são optantes do regime para oferecer seus serviços e emitir notas fiscais.

Veja também: Nova plataforma para MEI: saiba como aumentar seu faturamento mensal em poucos cliques

Guia prático para manter tudo em dia com a Receita Federal

Para evitar multas e o cancelamento do CNPJ, o MEI precisa se organizar e acompanhar os prazos da Declaração Anual do Simples Nacional. É importante enviar a declaração dentro do prazo estipulado pela Receita Federal, que divulga as datas de entrega todos os anos.

Para facilitar, o MEI pode fazer a declaração com antecedência, evitando a correria e possíveis erros. O prazo final de 31 de maio se aproxima junto da declaração do Imposto de Renda para quem é CLT, e não deixar tudo para a última hora faz toda diferença.

Além do mais, manter os boletos de pagamento (DAS) em dia também é crucial. Mesmo que o MEI não tenha gerado receita, o pagamento mensal dos tributos deve ser feito regularmente para deixar o CNPJ ativo. Pagar o DAS via Pix é uma opção bem prática nos dias de hoje.

Caso ainda tenha dúvidas ou precise de ajuda, o microempreendedor individual pode contar com o auxílio de um contador especializado para que a declaração seja feita corretamente. Outras informações estão disponíveis no Portal do Empreendedor, clicando aqui.

Assim, ao seguir essas orientações e ter sua situação fiscal regularizada, o formalizado elimina qualquer complicação ou consequência que venha a surgir no futuro, como multas e demais penalidades. Ademais, mantém o seu negócio em funcionamento de forma saudável.

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Andrei Hardtke

Andrei Hardtke, natural de Pelotas/RS, 24 anos de idade. Formado em Letras pela UFPel, pós-graduado em Linguagens e atual redator do Cadastro Único Brasil. Desde criança, as palavras sempre estiveram comigo, do gibi às palavras cruzadas. Já há alguns anos, descobri uma paixão por escrever poemas como um passatempo, o que me inspirou a ser redator e escrever textos que não só informam, mas que também cativam e emocionam.

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