Como se inscrever no Pé-de-Meia 2026 e ganhar R$ 9.200
O Pé-de-Meia é uma iniciativa do governo que visa manter os jovens no ensino médio, ajudando a reduzir a evasão escolar. Essa política busca incentivar a conclusão dessa etapa tão importante. Em 2026, a proposta é atender ainda mais estudantes, com bons incentivos que, ao longo de três anos, podem totalizar até R$ 9.200.
O programa funciona com repasses mensais e anuais para estudantes de famílias de baixa renda. Esses valores são depositados em uma conta digital da Caixa Econômica Federal e dependem da frequência nas aulas, matrícula regular e participação em exames como o Enem.
Uma dica legal? Informações relevantes, como essas, você encontra no portal Cadúnico Brasil.
Quem pode participar do Pé-de-Meia em 2026
Para quem deseja se beneficiar do programa em 2026, é preciso atender a alguns critérios estabelecidos pelo Ministério da Educação (MEC). Aqui estão os principais requisitos:
- Estar matriculado no ensino médio da rede pública.
- Ter entre 14 e 24 anos.
- Fazer parte de uma família que está no Cadastro Único (CadÚnico).
- Manter uma frequência mínima de 80% nas aulas.
- Participar das avaliações e atividades obrigatórias do MEC.
- Não ter reprovação no ano letivo para conseguir o bônus anual.
A ideia é garantir que todos os jovens de baixa renda tenham a chance de completar o ensino médio, uma etapa crucial para continuar os estudos ou entrar no mercado de trabalho.
Passo a passo para se inscrever no Pé-de-Meia
O processo de inscrição no Pé-de-Meia não é feito diretamente pelo aluno. Ele ocorre através da escola pública onde o estudante está matriculado. Quando a escola registra as informações no sistema do MEC, o aluno é automaticamente identificado como um possível beneficiário.
1. Atualização no CadÚnico
Primeiro, a família do estudante precisa ter o CadÚnico atualizado com os dados corretos sobre renda, composição familiar e endereço. Se o cadastro não estiver em dia, pode haver problemas no recebimento dos valores.
2. Matrícula no ensino médio público
Confirmar a matrícula é fundamental. A escola deve informar essa matrícula ao MEC, o que é o primeiro passo para gerar o benefício inicial.
3. Validação dos dados pelo MEC
Depois, o MEC vai cruzar as informações que foram enviadas pela escola com o que está no CadÚnico. Se tudo estiver certo, o estudante entra na lista de beneficiários.
4. Abertura automática da conta digital
A Caixa Econômica cria uma conta poupança social digital automaticamente em nome do estudante, sem necessidade de comparecer a uma agência.
5. Acompanhamento no aplicativo
Os alunos podem acompanhar suas informações pelo app Jornada do Estudante. Nele, aparecem dados sobre matrícula, frequência e pagamentos.
Quanto o estudante pode receber por ano
O valor total que um estudante pode receber depende do tempo que estiver na escola e de quantos anos cursou. Em 2026, os repasses estimados são:
- R$ 200 pela matrícula confirmada.
- R$ 1.800, divididos em 9 parcelas mensais de R$ 200.
- R$ 1.000 ao final do ano, se o estudante for aprovado.
No total, isso significa que cada jovem pode ter até R$ 3.000 por ano. Para quem concluir todo o ensino médio seguindo as regras, o acumulado pode chegar a R$ 9.200.
Como consultar se o aluno foi selecionado
O MEC criou ferramentas que facilitam o acompanhamento do programa. As consultas podem ser feitas por:
Aplicativo Jornada do Estudante
Esse app oferece informações sobre a matrícula, as parcelas a receber, histórico de frequência e a situação do cadastro.
Aplicativo Caixa Tem
Quando os valores são creditados, a conta poupança digital mostra automaticamente o saldo.
Escola
As instituições de ensino também conseguem fornecer informações sobre a situação do aluno e se ele está na lista de beneficiários.
Quando começam os pagamentos em 2026
O calendário oficial será divulgado pelo MEC no começo do ano. Geralmente, os depósitos começam após a confirmação das matrículas. A primeira parcela é geralmente o incentivo de R$ 200 da matrícula, seguida das parcelas mensais.
Benefícios para combater a evasão escolar
A evasão no ensino médio é um grande desafio da educação pública no Brasil. Muitos jovens precisam ingressar no mercado de trabalho cedo, o que diminui seu tempo disponível para estudar. O Pé-de-Meia foi criado exatamente para enfrentar essa situação.
Com os incentivos financeiros, o programa ajuda a aliviar gastos com alimentação, transporte, material escolar e outros custos necessários para a permanência na escola. Tem se mostrado eficaz na redução do abandono escolar.
A importância da participação no Enem
O programa também dá um empurrãozinho a mais para quem faz o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A participação é obrigatória para receber algumas parcelas adicionais e reforça a meta de preparar os jovens para continuar estudando, seja em cursos técnicos ou no ensino superior.
Quem fizer a prova não só garante o bônus, mas também amplia suas chances em programas como Fies, Sisu e Prouni.
O que pode impedir o recebimento do benefício
Mesmo que o estudante atenda aos critérios, alguns fatores podem dificultar ou até impedir o pagamento:
- Frequência abaixo de 80%.
- CadÚnico desatualizado.
- Falta de participação no Enem.
- Problemas na confirmação da matrícula.
- Divergências nos dados entre a escola e o MEC.
Por isso, é muito importante manter as informações sempre atualizadas e acompanhar as novidades pelo aplicativo.
Como usar o dinheiro do Pé-de-Meia
Os valores ficam disponíveis na conta poupança digital e podem ser movimentados normalmente pelo Caixa Tem. O estudante pode:
- Pagar contas.
- Fazer compras com cartão virtual.
- Transferir para outras contas.
- Sacar em caixas eletrônicos.
Algumas parcelas, principalmente as de longo prazo, ficam bloqueadas até o fim do ano letivo, funcionando como uma espécie de poupança educacional.
Impacto esperado para 2026
Com mais beneficiários e acesso facilitado às informações, a expectativa é que o Pé-de-Meia ajude a alcançar novos recordes de permanência na escola em 2026. O MEC quer expandir o programa para milhões de estudantes de baixa renda, colaborando com políticas que combatem a desigualdade.
Além disso, o investimento deve gerar um impacto social significativo, reduzindo a interrupção dos estudos e ampliando as chances de qualificação profissional para os jovens brasileiros.




