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Cartão Prato Cheio: famílias agora podem receber benefício por mais tempo

Cartão Prato Cheio teve sua duração ampliada, beneficiando milhares de famílias em situação de vulnerabilidade social para combater a insegurança alimentar e promover a dignidade.

Nem sempre a comida chega fácil à mesa. Muitas famílias enfrentam dificuldade para manter uma alimentação básica durante o mês. Em várias regiões do país, essa realidade se repete todos os dias.

Diante desse cenário, iniciativas que ajudam na compra de alimentos se tornam essenciais. O governo da região criou um programa para apoiar famílias com renda muito baixa. Com ele, quem mais precisa consegue manter a feira em dia.

O nome do programa é Cartão Prato Cheio. Ele surgiu durante a pandemia de COVID-10 e continua ativo por causa da necessidade apresentada por quem mais sofre com a falta de comida.

Cartão Prato Cheio: famílias agora podem receber benefício por mais tempo
Cartão Prato Cheio oferece segurança alimentar para quem mais precisa. Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / cadastrounicobrasil.com.br

O que é o Cartão Prato Cheio?

O Governo do Distrito Federal criou o Cartão Prato Cheio para combater a fome entre as famílias que vivem em condição de miséria. A proposta funciona com repasses mensais de R$ 250, valor usado para comprar alimentos. Quem recebe pode usar o saldo em supermercados e mercearias.

O benefício, que antes durava nove meses, agora vale por um ano e meio. A ampliação ocorreu após relatos de que muitas pessoas voltavam a pedir ajuda assim que o tempo de uso acabava. Para evitar a reincidência, o governo resolveu ampliar o período de auxílio.

O repasse entra todo mês na conta cadastrada. Os cartões são entregues nas agências do Banco de Brasília. Para saber se você está na lista, basta acessar o site oficial do GDF Social, onde é possível consultar o CPF e verificar se o benefício foi liberado.

A maioria dos atendidos vive em áreas que enfrentam maiores dificuldades sociais. Regiões como Ceilândia, Planaltina, São Sebastião e Itapoã concentram boa parte dos beneficiários. O programa também está presente em outras cidades, como Gama, Taguatinga, Paranoá e Sobradinho.

O Cartão Prato Cheio atende apenas quem está inscrito no CadÚnico e vive em situação de extrema pobreza. Como a seleção ocorre de forma automática, não é necessário fazer uma inscrição. O próprio sistema cruza os dados e identifica quem tem prioridade.

Veja também: Carteira do Idoso: como consultar o status da solicitação pela internet

Reconhecimento e futuro da iniciativa

Com o dinheiro no cartão, a pessoa pode comprar produtos de alimentação que estejam faltando em casa. A liberdade de escolha faz com que cada família decida o que mais precisa. Esse modelo substitui as antigas cestas básicas, que antes atendiam poucas pessoas e não davam conta do recado.

A iniciativa recebeu destaque nacional ao conquistar o Selo Betinho, criado por organizações da sociedade civil para reconhecer os governos que desenvolvem boas práticas contra a fome. O Distrito Federal foi um dos três lugares premiados, junto com Belo Horizonte e Curitiba.

O selo avalia 36 metas que envolvem apoio à produção de alimentos, incentivo a projetos locais e melhorias nas políticas públicas voltadas à nutrição. No DF, os jurados destacaram ações como o apoio à agricultura familiar, o funcionamento das cozinhas solidárias e a valorização da educação alimentar.

A ampliação do Cartão Prato Cheio mostra que políticas públicas podem evoluir com base nas dificuldades da população. O governo ouviu quem já usava o benefício, entendeu a repetição da procura e decidiu aumentar o tempo de apoio para dar mais estabilidade.

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Cartão Prato Cheio: famílias agora podem receber benefício por mais tempo
Novas regras do Cartão Prato Cheio ampliam benefício para quem mora no DF. Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / cadastrounicobrasil.com.br

Benefício fundamental para moradores da região

Com mais tempo para usar o benefício, as famílias têm uma chance maior de sair da situação de fome crônica. Em vez de depender apenas de doações ou favores, podem contar com um valor fixo para manter a casa abastecida.

Programas como o Prato Cheio mostram que soluções simples podem fazer diferença. Um cartão com saldo mensal muda a rotina de quem passa necessidade. E quando o governo escuta, adapta e investe, a política pública ganha força.

Por isso, quem vive no DF e se encaixa nos critérios deve acompanhar as atualizações pelo site do GDF Social. O programa continua sendo uma das principais ferramentas de combate à fome na região e segue ajudando milhares de famílias a ter o que comer.

E quando a comida chega na hora certa, a vida muda. Um prato cheio não é apenas uma refeição. É um sinal de cuidado, dignidade e respeito com quem precisa.

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Andrei Hardtke

Andrei Hardtke, natural de Pelotas/RS, 24 anos de idade. Formado em Letras pela UFPel, pós-graduado em Linguagens e atual redator do Cadastro Único Brasil. Desde criança, as palavras sempre estiveram comigo, do gibi às palavras cruzadas. Já há alguns anos, descobri uma paixão por escrever poemas como um passatempo, o que me inspirou a ser redator e escrever textos que não só informam, mas que também cativam e emocionam.

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