Governo intensifica o pente-fino no Bolsa Família para identificar fraudes e irregularidades. Entenda como essa nova rodada de fiscalização funciona e quem corre risco de ter o benefício cancelado.
O Bolsa Família está entrando em uma nova e intensa fase de fiscalização. O governo federal está determinado a fechar o cerco contra fraudes e erros cadastrais, realizando um grande pente-fino que pode afetar milhões de beneficiários em todo o país.
A estimativa é que cerca de 7 milhões de famílias estejam na mira dessa nova rodada de verificação. O foco são os cadastros que apresentam algum tipo de inconsistência de dados ou suspeita de descumprimento das regras do programa.
Essa fiscalização rigorosa é feita cruzando informações do Cadastro Único (CadÚnico) com grandes bases de dados do governo, como o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) e a Receita Federal. O objetivo é garantir que o benefício chegue apenas a quem realmente se enquadra nos critérios de renda.
Para as famílias que estão com o benefício em dia e com o cadastro correto, não há motivo para preocupação. Mas para quem está com o CadÚnico desatualizado ou recebeu uma notificação, é fundamental agir rapidamente para não ter o pagamento suspenso ou cancelado.
A única forma de se proteger desse pente-fino é manter a transparência total com o governo, declarando a renda e a composição familiar de forma exata.
Quais são os principais alvos do pente-fino
O governo tem concentrado a fiscalização em alguns tipos de irregularidades que se tornaram comuns nos últimos anos. Os principais alvos do pente-fino são:
- Renda Acima do Limite: Famílias que continuam recebendo o benefício, mas cuja renda familiar per capita já ultrapassou o limite de R$ 218 por pessoa por mês.
- Cadastros Unipessoais Suspeitos: Pessoas que declaram morar sozinhas, mas que, na verdade, fazem parte de famílias maiores. Esse tipo de fraude foi muito comum no passado.
- Inconsistência de Endereço: Famílias que mudaram de município ou de endereço, mas não atualizaram a informação no CadÚnico.
- Falta de Atualização: Famílias que não renovaram o cadastro nos últimos dois anos, o que leva o governo a não ter certeza sobre a situação atual de vulnerabilidade.
Quando o sistema identifica uma dessas irregularidades, o benefício da família é colocado em aviso de bloqueio. O beneficiário recebe uma notificação para regularizar a situação em um prazo determinado.
Ignorar a notificação é um erro grave, pois o próximo passo do governo é o cancelamento permanente do Bolsa Família.
O que fazer para não perder o benefício
A palavra-chave para sobreviver ao pente-fino é regularização. Se você recebeu qualquer tipo de notificação ou aviso sobre o seu benefício, corra para o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) da sua cidade.
O CadÚnico deve ser o seu foco principal. Você precisa garantir que a sua renda e a composição da sua família estão idênticas ao que está na base de dados do governo.
Se a sua renda aumentou, é obrigatório declarar. Mesmo que o valor tenha ultrapassado o limite, você pode entrar na Regra de Proteção, que garante o recebimento de 50% do benefício por até 24 meses. É muito melhor entrar na regra de proteção do que ter o benefício cancelado de uma vez.
Leve todos os documentos necessários ao Cras: RG, CPF, comprovante de residência e comprovante de renda de todos os membros da família.
Lembre-se também das condicionalidades do programa, que são a frequência escolar das crianças e o acompanhamento de saúde (vacinas e pré-natal). O descumprimento dessas regras também pode levar ao bloqueio.
Informações inacreditáveis como estas, você encontra somente aqui. Manter a transparência e o cadastro em dia é a única forma de garantir o recebimento do Bolsa Família e de evitar o cancelamento durante essa nova rodada de fiscalização. Tudo sobre o Brasil e o mundo, você acompanha de perto.
