Bolsa Família inicia pagamentos e apresenta novo calendário
O Bolsa Família está de volta com seus pagamentos nesta segunda-feira, dia 15. Essa ação é super importante para milhões de famílias em todo o Brasil, que contam com esse apoio no final do ano. Nesta rodada, recebem os beneficiários que têm o Número de Identificação Social (NIS) final 4, de acordo com o calendário oficial do programa. Ao todo, os depósitos vão seguir um cronograma que termina no dia 23, garantindo que todos recebam a última parcela do mês.
Em Mato Grosso do Sul, esse programa continua a fazer a diferença. Cerca de 180.357 famílias recebem o benefício no estado, com Campo Grande sendo o município que concentra cerca de 45,6 mil dessas famílias. O valor médio do Bolsa Família por lá é de R$ 692,15, um número que ultrapassa o piso nacional de R$ 600, graças aos adicionais que variam conforme a composição familiar.
A volta dos pagamentos acontece em um período em que muitas famílias enfrentam despesas maiores, como alimentação e transporte, especialmente perto do fim do ano. Por isso, o Bolsa Família se mantém como uma das principais políticas públicas para combater a pobreza e a insegurança alimentar no Brasil.
Como funciona o calendário de pagamentos do Bolsa Família
O calendário é simples e organizado segundo o último dígito do NIS. Os pagamentos ocorrem nos últimos dez dias úteis de cada mês, mas em dezembro, essa rotina costuma ser antecipada para garantir que todos recebam antes do Natal.
Os depósitos são feitos de maneira escalonada para evitar sobrecarga no sistema bancário, ajudando a manter tudo mais organizado. Cada grupo recebe numa data específica, de acordo com o final do NIS.
Calendário de pagamentos do Bolsa Família em dezembro
O cronograma para este mês é o seguinte:
- NIS final 4: 15 de dezembro
- NIS final 5: 16 de dezembro
- NIS final 6: 17 de dezembro
- NIS final 7: 18 de dezembro
- NIS final 8: 19 de dezembro
- NIS final 9: 22 de dezembro
- NIS final 0: 23 de dezembro
Dessa forma, o governo assegura que todas as famílias recebam a parcela de dezembro antes do final do ano.
Qual é o valor do Bolsa Família em dezembro
O valor mínimo do Bolsa Família se mantém em R$ 600 por família. Porém, esse valor pode ser maior dependendo da composição da família, o que explica a média que supera esse piso em muitos estados.
Os benefícios são estruturados de modo a oferecer complementos que aumentam o valor final recebido. Esses adicionais têm a intenção de proporcionar uma proteção social mais eficaz a crianças, gestantes e adolescentes.
Adicionais pagos pelo Bolsa Família
Além do valor base, o Bolsa Família conta com os seguintes complementos:
- Famílias com crianças de até 6 anos recebem R$ 150 por criança.
- Famílias com gestantes recebem R$ 50 por integrante nessa condição.
- Famílias com crianças e adolescentes de 7 a 17 anos recebem R$ 50 por integrante.
- Famílias com bebês de até 6 meses recebem R$ 50 por criança.
Esses valores se acumulam. Assim, uma família que tenha mais de um integrante dentro desses critérios pode receber um valor bem acima do mínimo.
Por que o valor médio do benefício supera R$ 600
O valor médio em estados como Mato Grosso do Sul é de R$ 692,15, em grande parte devido à presença significativa de crianças pequenas, adolescentes e gestantes nas famílias beneficiárias. Essa lógica se foca em direcionar mais recursos para as famílias em maior vulnerabilidade social, incentivando o acompanhamento de saúde e educação, dado que parte das condições está ligada à frequência escolar e ao cuidado pré-natal.
Como consultar o pagamento do Bolsa Família
Os beneficiários podem checar todas as informações do Bolsa Família de maneira prática e digital, sem sair de casa. O aplicativo Caixa Tem, disponível tanto para Android quanto para iOS, é o canal principal.
No app, é possível ver:
- Data do pagamento
- Valor total da parcela
- Detalhes sobre o benefício e adicionais
- Saldo disponível para saque
Além do Caixa Tem, também dá para consultar através do aplicativo Bolsa Família ou pelo telefone 111 da Caixa Econômica Federal.
Como sacar ou movimentar o benefício
O valor do Bolsa Família cai automaticamente na conta poupança social digital do beneficiário. A partir daí, é possível movimentar o dinheiro de várias maneiras.
O beneficiário pode pagar contas, fazer transferências, comprar com cartão virtual ou até sacar em caixas eletrônicos da Caixa e casas lotéricas. O saque pode ser feito com o cartão físico ou gerando um código pelo aplicativo.
Quem tem direito ao Bolsa Família
Para ter acesso ao Bolsa Família, a regra principal é que a renda familiar mensal por pessoa esteja em até R$ 218. Isso significa que a soma de todas as rendas na casa, dividida pelo número de moradores, não pode ultrapassar esse valor.
Além disso, é imprescindível estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) com os dados atualizados. Famílias com crianças, adolescentes, gestantes e jovens até 21 anos podem participar do programa.
É importante também cumprir as exigências nas áreas de saúde e educação para manter o benefício.
Importância do CadÚnico para receber o Bolsa Família
O CadÚnico é fundamental para acessar o Bolsa Família e outros programas sociais. Manter as informações sempre atualizadas é essencial para evitar problemas como bloqueios e cancelamentos do benefício.
A atualização deve ser feita sempre que houver alguma mudança de endereço, renda ou na composição da família. Mesmo sem alterações, é recomendável atualizar os dados a cada dois anos.
O que fazer se estiver cadastrado e não receber o benefício
Nem todas as famílias registradas no CadÚnico recebem automaticamente o Bolsa Família. A seleção considera critérios como renda e prioridades estabelecidas pelo governo.
Caso a família cumpra todos os requisitos, mas não receba o benefício, é aconselhável procurar o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) mais próximo para verificar a situação do cadastro e receber orientações.
Papel do Bolsa Família no combate à pobreza
O Bolsa Família é reconhecido como uma das principais ferramentas para enfrentar a pobreza e a desigualdade no Brasil. Ao garantir uma renda mínima, o programa ajuda a reduzir a insegurança alimentar e a melhorar o acesso a serviços básicos, além de manter crianças e adolescentes na escola.
Além do impacto direto na renda das famílias, o programa ainda impulsiona a economia local, principalmente em cidades menores, onde o benefício representa uma parte significativa do consumo.
Expectativas para os próximos meses
Com a volta dos pagamentos de dezembro, a esperança entre os beneficiários é que o valor mínimo de R$ 600 e os adicionais permaneçam em 2025. O governo já sinalizou que quer continuar com o programa como uma política central de proteção social.
Para as famílias, acompanhar o calendário, manter o cadastro atualizado e cumprir as exigências são passos importantes para garantir que o benefício siga ativo no próximo ano.




