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Banco Central cria nova camada de proteção contra fraudes no Pix e sistema financeiro

BC aumenta a segurança dos dados e das transações, dificultando a ação de criminosos sem afetar a usabilidade dos aplicativos.

A digitalização dos serviços financeiros, acelerada pelo Pix, trouxe muita facilidade, mas também abriu portas para novos tipos de fraudes e golpes. Para combater essa criminalidade, o Banco Central (BC) está constantemente atualizando e reforçando as camadas de proteção do sistema.

Recentemente, o BC implementou mudanças importantes nos bastidores das operações. O objetivo é criar um ambiente mais seguro para o consumidor, dificultando a ação dos golpistas sem comprometer a agilidade das transações.

Essa nova camada de proteção foca na integridade dos dados e na forma como as informações são trocadas entre bancos e instituições financeiras. É um trabalho silencioso, mas essencial para a segurança de milhões de contas.

A boa notícia para o usuário é que essas mudanças são praticamente invisíveis. Você continua usando seu aplicativo normalmente, mas agora com um reforço na blindagem contra ataques.

A atuação do Banco Central é crucial para manter a confiança no sistema financeiro e garantir que a inovação digital seja sinônimo de segurança.

Como o BC protege o sistema

O Banco Central atua como o grande guardião e regulador do sistema financeiro nacional. As novas medidas focam em dois pilares principais: a rastreabilidade e a padronização da segurança.

O BC exige que as instituições financeiras invistam em sistemas robustos de monitoramento de risco em tempo real. Isso significa que, se uma transação parecer fora do padrão habitual do cliente (como um Pix de valor muito alto e feito de madrugada), o banco deve acionar mecanismos de alerta.

Além disso, há um foco maior na proteção das chaves Pix. O BC padronizou o formato de armazenamento desses dados, o que dificulta ataques hacker e vazamentos. Essa uniformidade também melhora a comunicação entre bancos para identificar chaves ligadas a fraudes.

Outra ferramenta importante é o bloqueio cautelar. Se o banco suspeitar que um Pix recebido tem origem em um golpe, ele pode bloquear o valor por até 72 horas para investigar a transação. Se a fraude for confirmada, o dinheiro é devolvido à vítima.

O BC também atua na educação dos bancos, exigindo que eles comuniquem de forma clara os riscos e as medidas de segurança aos seus clientes.

Sua segurança e o Pix

Apesar das medidas do Banco Central, a segurança final ainda depende da atenção do usuário. Criminosos usam cada vez mais a engenharia social, que é a manipulação para que a própria vítima entregue seus dados ou realize a transação.

O BC recomenda que o consumidor nunca compartilhe senhas, códigos de acesso ou dados pessoais por telefone ou mensagem. Seu banco nunca pedirá sua senha por esses canais.

Também é fundamental ativar a autenticação de dois fatores em todos os aplicativos bancários. Isso cria uma barreira extra contra acessos indevidos.

O Banco Central já estabeleceu limites de valor para transações noturnas no Pix. Essa medida ajuda a mitigar perdas em casos de sequestro-relâmpago, por exemplo. O usuário pode, inclusive, personalizar esses limites para valores ainda menores.

Informações inacreditáveis como estas, você encontra somente aqui, com detalhes sobre o que o governo faz para proteger seu dinheiro.

O reforço na segurança implementado pelo Banco Central é uma resposta direta ao aumento de golpes. É uma garantia de que a inovação continua sendo segura para todos.

Janaína Silva

Amante da leitura desde sempre, encontrei nas palavras um refúgio e uma forma poderosa de expressão. Escrever é, para mim, uma paixão que se renova a cada página, a cada história contada. Gosto de transformar ideias em textos que tocam, informam e inspiram. Entre livros, pensamentos e emoções, sigo cultivando o prazer de comunicar com autenticidade.

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