Saiba como o programa “Gás do Povo” garante a recarga do botijão para milhões de famílias de baixa renda e quais são as regras para entrar na lista de beneficiários.
O preço do gás de cozinha tem um peso enorme no orçamento das famílias brasileiras, especialmente aquelas com menor poder aquisitivo. É justamente para aliviar essa despesa que existe o Auxílio Gás dos Brasileiros, ou simplesmente, o “Gás do Povo”.
Este benefício social tem um objetivo claro: garantir que as famílias de baixa renda tenham condições de comprar o gás de cozinha (botijão de 13kg) sem comprometer ainda mais o dinheiro que seria usado para alimentação e outras necessidades básicas.
O programa funciona com o pagamento de um valor que cobre, em média, 100% do preço do botijão de gás de cozinha, com base na média nacional. O valor é pago a cada dois meses, ou seja, de forma bimestral.
Para receber esse auxílio, a chave de tudo é estar corretamente cadastrado no sistema do Governo Federal. Sem isso, o dinheiro simplesmente não chega à conta.
O Auxílio Gás não é apenas um recurso financeiro; ele é uma medida de segurança alimentar e energética, assegurando que as famílias possam preparar suas refeições de forma segura e adequada.
Os requisitos essenciais para ter direito ao Auxílio Gás
O Auxílio Gás é um benefício destinado a quem realmente precisa. Por isso, existem regras muito claras sobre quem pode receber.
O principal critério é estar inscrito e com os dados atualizados no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Essa é a porta de entrada obrigatória.
Além disso, a renda familiar per capita (por pessoa da família) deve ser igual ou inferior a meio salário mínimo. Em 2025, com o salário mínimo de R$ 1.518,00, isso significa uma renda por pessoa de até R$ 759,00.
O benefício também é direcionado às famílias que já recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC), mesmo que a renda per capita seja um pouco maior que o limite estabelecido.
Outro ponto importante é que o Auxílio Gás é um programa de seleção, e não de demanda. Isso significa que, mesmo cumprindo todos os requisitos, a família entra em uma lista de espera.
A prioridade na fila de espera
Como a verba do programa é limitada, o governo utiliza critérios de prioridade para definir quais famílias vão receber primeiro.
Geralmente, têm preferência as famílias com:
- Menor renda per capita.
- Maior número de membros na família.
- Mulheres que são chefes de família, ou seja, responsáveis únicas pelo sustento da casa.
- Famílias que já recebem o Bolsa Família.
A ordem de prioridade ajuda a garantir que o benefício chegue às casas onde a necessidade é mais urgente. Por isso, manter o CadÚnico em dia é essencial para que o sistema reconheça a sua situação de vulnerabilidade.
Como funciona o pagamento e o valor
O pagamento do Auxílio Gás é feito a cada dois meses, seguindo o calendário do programa Bolsa Família. Os depósitos são realizados nas contas que a família já possui, como a Poupança Social Digital no Caixa Tem.
O valor não é fixo, mas é sempre baseado no preço médio nacional do botijão de 13kg. Assim, o recurso consegue cobrir praticamente o custo total da recarga.
Se você cumpre os requisitos e ainda não recebe, o primeiro passo é procurar o CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) da sua cidade para fazer ou atualizar o seu CadÚnico.
É crucial manter todas as informações da sua família corretas e recentes no CadÚnico. Isso inclui endereço, telefone, e-mail e, principalmente, a renda de todos os membros.
A atualização constante é a única forma de garantir que você será considerado nos processos de seleção para o Auxílio Gás e outros programas sociais.
Tudo sobre o Brasil e o mundo aqui. O Auxílio Gás é um direito que oferece segurança para as famílias na compra de um item básico e, por isso, merece toda a sua atenção.
