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Armadilha dos golpes: atenção MÁXIMA para não ser a próxima vítima de criminosos

Golpes financeiros estão cada vez mais sofisticados. Conheça as principais armadilhas e aprenda a se proteger para não ser a próxima vítima.​

O Pix se tornou uma das formas mais populares de pagamento no Brasil, com mais de 60% da população utilizando a ferramenta. Sua praticidade facilita as transações, mas também tem sido uma porta de entrada para golpes.

Desde 2024, o Banco Central implementou uma medida para proteger os usuários, o Mecanismo Especial de Devolução (MED), que oferece uma maneira de recuperar valores transferidos erroneamente, inclusive em casos de fraude.

Com o crescimento do uso do Pix, criminosos passaram a explorar a facilidade de transferências rápidas para aplicar golpes. O mais comum é o golpe conhecido como “golpe do Pix errado”. que explicamos melhor a seguir.

Armadilha dos golpes: atenção MÁXIMA para não ser a próxima vítima de criminosos
Golpes comuns podem transformar Pix numa verdadeira armadilha! Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / cadastrounicobrasil.com.br

Como funciona o golpe do Pix errado?

No tal golpe do “Pix errado”, o criminoso utiliza dados da vítima para fazer uma transferência e depois solicita o estorno do valor, enganando a pessoa e, muitas vezes, levando o dinheiro tanto da vítima quanto de um mecanismo do próprio Banco Central.

Tudo começa com o criminoso descobrindo o número de celular da vítima, que muitas vezes é usado como chave Pix. O golpista então realiza uma transferência para a conta da pessoa, e depois a contata, alegando que fez o pagamento para o número errado. Ele pede que o valor seja devolvido.

A vítima, acreditando ser uma simples correção, faz o estorno, mas o criminoso fornece uma chave Pix diferente da original, direcionando o dinheiro para uma terceira conta, utilizada para o golpista se dar bem.

O fraudador então aciona o MED, que é um recurso do Banco Central, alegando que fez a transferência equivocada e não recebeu o estorno. Dessa forma, ele recebe o dinheiro da vítima e o valor do MED, deixando a pessoa enganada sem nada.

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Evitando de cair nesse golpe tão prejudicial

Para se proteger, é importante seguir algumas recomendações simples. Uma delas é não usar o número de celular ou o CPF como chave Pix. Optar por chaves aleatórias dificulta a ação dos golpistas, que costumam explorar informações fáceis de acessar.

Além disso, se você receber uma solicitação de estorno por telefone ou mensagem, não envie o dinheiro diretamente para outra chave sem antes verificar a situação. O Pix oferece uma funcionalidade de devolução que pode ser utilizada sem risco.

Para devolver o valor de forma segura, basta acessar o aplicativo do seu banco, ir até a área do Pix, selecionar “Extratos” e, em seguida, escolher a opção “Devolver”. Dessa maneira, o valor será devolvido diretamente ao golpista sem que a vítima precise fazer outra transferência.

Em resumo, o Mecanismo Especial de Devolução (MED) foi criado para proteger os usuários do Pix contra fraudes como o golpe do Pix errado. Com simples cuidados e o uso da funcionalidade correta, é possível evitar golpes como esse e garantir a segurança nas transações realizadas pela ferramenta.

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Andrei Hardtke

Andrei Hardtke, natural de Pelotas/RS, 24 anos de idade. Formado em Letras pela UFPel, pós-graduado em Linguagens e atual redator do Cadastro Único Brasil. Desde criança, as palavras sempre estiveram comigo, do gibi às palavras cruzadas. Já há alguns anos, descobri uma paixão por escrever poemas como um passatempo, o que me inspirou a ser redator e escrever textos que não só informam, mas que também cativam e emocionam.

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