INSS tem aposentadoria especial para 7 profissões: apenas 15 anos de contribuição!
Milhares de brasileiros não sabem, mas podem se aposentar pelo INSS antes do tempo esperado.
A aposentadoria especial do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) continua sendo uma opção importante para trabalhadores que atuam em condições perigosas e insalubres.
Em 2025, sete profissões ligadas à mineração subterrânea ainda podem garantir esse benefício com apenas 15 anos de contribuição, desde que o trabalhador tenha pelo menos 55 anos de idade.
Esse direito foi criado para proteger a saúde de quem trabalha em ambientes extremos, como minas e túneis, onde há risco elevado de doenças e acidentes.

Quem tem direito à aposentadoria especial do INSS?
A aposentadoria especial com 15 anos de contribuição é destinada a trabalhadores que atuam em áreas de mineração subterrânea, onde há exposição a poeira mineral, calor intenso e ruídos excessivos. As sete profissões reconhecidas pelo INSS para esse tipo de benefício são:
- Britador subterrâneo – Trabalha quebrando pedras em minas e está exposto a poeira e vibrações constantes.
- Carregador de rochas – Atua em locais fechados e carrega grandes quantidades de materiais pesados.
- Cavouqueiro – Escava túneis e enfrenta o risco de desabamentos e quedas de pedras.
- Choqueiro – Responsável por reforçar as estruturas da mina, trabalha sob alta pressão atmosférica.
- Mineiro de subsolo – Atua diretamente na extração de minerais, exposto a ruídos e gases tóxicos.
- Operador de britadeira subterrânea – Utiliza máquinas pesadas que emitem ruídos acima do limite permitido, o que pode causar surdez.
- Perfurador de rochas em cavernas – Trabalha em locais confinados, onde há calor intenso e ventilação precária.
Esses trabalhadores enfrentam riscos constantes, como doenças pulmonares, perda de audição e acidentes graves. O benefício especial permite que eles se aposentem antes de sofrer danos irreversíveis à saúde.
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Guia completo para aproveitar esse direito previdenciário
Para conseguir a aposentadoria especial, o trabalhador precisa comprovar que atuou por pelo menos 15 anos em uma dessas profissões. O pedido pode ser feito pelo site ou aplicativo Meu INSS, mas exige documentação específica, como:
- Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) – Documento fornecido pela empresa, que detalha as condições do ambiente de trabalho.
- Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT) – Confirma que o trabalhador esteve exposto a agentes nocivos.
- Comprovantes de trabalho – Contracheques, contratos e outros documentos que provem o tempo de serviço.
Sem essa documentação, o INSS pode negar o pedido. Muitos trabalhadores enfrentam dificuldades para conseguir esses papéis, principalmente em áreas onde a mineração informal é comum ou quando a empresa fechou. Nesses casos, sindicatos e advogados podem ajudar a reunir provas alternativas.
A aposentadoria especial protege os trabalhadores de riscos graves e reduz a sobrecarga do sistema de saúde. Profissões como a mineração subterrânea causam doenças que exigem tratamentos caros, como silicose e problemas auditivos.
Ao permitir a saída antecipada do trabalho, o benefício reduz esses custos e melhora a qualidade de vida dos segurados em todo país. Além disso, a aposentadoria antecipada diminui a chance de acidentes fatais.
Quanto mais tempo um trabalhador passa em ambientes de alto risco, maior é a possibilidade de sofrer um desmoronamento ou explosão. Com menos tempo de exposição, a segurança aumenta para os empregados e suas famílias.
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Como funciona o cálculo dessa modalidade?
As regras da aposentadoria especial mudaram após a Reforma da Previdência de 2019. Para trabalhadores que começaram a atuar antes dessa mudança, o benefício segue a regra dos pontos, que soma a idade e o tempo de contribuição:
- Risco baixo: 25 anos de contribuição + 86 pontos.
- Risco médio: 20 anos de contribuição + 76 pontos.
- Risco alto: 15 anos de contribuição + 66 pontos.
Para quem começou a trabalhar depois da reforma, a aposentadoria especial exige idade mínima:
- Risco baixo: 60 anos + 25 anos de contribuição.
- Risco médio: 58 anos + 20 anos de contribuição.
- Risco alto: 55 anos + 15 anos de contribuição.
As profissões da mineração subterrânea se encaixam na categoria de risco alto. Isso significa que, mesmo com o tempo mínimo de 15 anos de contribuição, o trabalhador precisa ter pelo menos 55 anos de idade para se aposentar.
Por onde acompanhar o pedido?
Após fazer a solicitação pelo Meu INSS, o segurado pode acompanhar o andamento do processo pelo mesmo site ou aplicativo.
Já o tempo de análise pode variar, especialmente em regiões com alta demanda, como Goiás, Minas Gerais e Pará. Nessas áreas, onde há muitos trabalhadores da mineração, as filas de espera costumam ser maiores.
Se o pedido for negado, o trabalhador pode recorrer administrativamente ou entrar com uma ação na Justiça. Muitas pessoas conseguem reverter a negativa ao apresentar mais documentos ou buscar apoio jurídico.
Benefício como boa opção para 2025
A aposentadoria especial com 15 anos de contribuição continua sendo um direito essencial para trabalhadores expostos a condições extremas, como aqueles que atuam em minas subterrâneas.
O benefício garante que esses profissionais possam se afastar do trabalho antes que a saúde seja comprometida de forma irreversível.
Com as mudanças na legislação, é fundamental que os segurados organizem a documentação e façam o pedido corretamente. Utilizar o Meu INSS facilita o processo, mas, em caso de dificuldades, sindicatos e especialistas podem ajudar a garantir o benefício.
Em 2025, a expectativa é que mais trabalhadores tenham acesso a essa aposentadoria, reforçando a importância da proteção social para quem enfrenta os maiores riscos no dia a dia.