Principais benefícios do CadÚnico: veja quais são e como acessar de um jeito FÁCIL
O CadÚnico é a chave para acessar mais de 40 programas sociais no Brasil. Descubra os principais benefícios disponíveis e como se inscrever de forma simples e gratuita.
Ter acesso a programas sociais muitas vezes depende mais da informação do que da necessidade. Muita gente deixa de receber auxílios por não saber como se inscrever ou onde buscar atendimento. Com isso, benefícios ficam parados enquanto milhares de famílias precisam de apoio.
O primeiro passo para participar desses programas começa com um cadastro simples, mas essencial. O nome mais conhecido nesse processo é o Cadastro Único, ou apenas CadÚnico. Criado para organizar os dados de quem precisa, ele continua sendo a principal porta de entrada para combater a pobreza.
Mesmo com várias melhorias ao longo dos anos, o CadÚnico ainda gera dúvidas. Quem pode se cadastrar? Que tipo de ajuda está disponível? E o que muda quando o sistema passa por atualizações? Neste texto, você vai entender como tudo funciona.

Quem pode se inscrever e onde fazer o cadastro
Famílias com renda de até meio salário mínimo por pessoa podem se inscrever no CadÚnico. Neste ano de 2025, esse valor chegou a R$ 759. Famílias com renda maior, mas que participam de algum programa específico, também podem entrar no sistema.
Vale ressaltar que pessoas em situação de rua, indígenas, quilombolas e moradores de áreas rurais têm acesso ao CadÚnico com regras adaptadas conforme cada caso.
Para se inscrever, basta procurar um CRAS ou posto municipal de atendimento. O responsável pela família deve ter no mínimo 16 anos e levar os documentos de todos que moram na casa.
Os principais são: CPF, documento com foto e comprovante de residência. No caso de crianças, também é preciso apresentar certidão de nascimento ou declaração de matrícula escolar.
Equipes móveis visitam áreas afastadas ou comunidades sem acesso fácil a internet e documentação. Esses grupos levam formulários e coletam as informações presencialmente. Depois, os dados seguem para o sistema oficial. O CPF virou exigência principal desde março, após mudanças para evitar fraudes.
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Como funciona o atendimento e o que vem depois?
O processo de inscrição começa com a localização do CRAS mais próximo. É possível verificar os endereços no aplicativo do Cadastro Único ou no próprio site oficial do governo.
Em algumas cidades, como São Paulo, é preciso agendar antes. Quem quiser, pode fazer um pré-cadastro online, que acelera a entrevista presencial realizada por um agente social.
Na conversa com o atendente, o responsável informa dados como renda mensal, tipo de moradia, gastos com água e luz, e número de moradores. O sistema cruza essas informações com outras bases públicas, buscando possíveis erros ou repetições. Após a finalização, cada integrante da família recebe um NIS.
A inscrição não tem custo, mas exige organização. Em regiões com pouco acesso a documentos, o processo pode levar mais tempo. Por isso, manter os dados corretos evita atraso no recebimento dos auxílios. Em 2024, mais de 300 mil pessoas receberam ajuda do governo.
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Tudo que o CadÚnico oferece ao cidadão
Sendo assim, quem tem cadastro ativo pode participar de mais de 40 programas sociais. Cada um tem suas próprias regras, mas todos usam o CadÚnico como base.
O principal auxílio é o Bolsa Família, que repassa um valor mensal para famílias em situação de pobreza. Outros programas incluem a Tarifa Social, que dá desconto na conta de luz, e o Vale Gás, que ajuda na compra do botijão.
Há também ações habitacionais, como o Minha Casa Minha Vida, voltadas para quem precisa de moradia. Em muitos estados, o cadastro também dá acesso a cursos profissionalizantes, isenções em concursos e atendimento médico diferenciado.
O sistema serve como ferramenta de apoio tanto para ações federais quanto para iniciativas locais. No entanto, a atualização dos dados é obrigatória a cada dois anos ou sempre que houver mudanças na família.
Dito isso, alterações como nascimento de filhos, falecimento, mudança de endereço ou nova fonte de renda precisam ser comunicadas. Quem não atualiza pode perder o direito aos benefícios já conquistados.
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Canais de informação e próximos passos
O governo oferece diferentes formas de acesso às informações do CadÚnico. Quem já tem cadastro pode consultar sua situação no site cadunico.dataprev.gov.br ou pelo aplicativo oficial.
Também é possível ligar para o número 0800 707 2003, que funciona em todo o país. A Ouvidoria do Ministério do Desenvolvimento Social, pelo telefone 121, recebe denúncias e reclamações sobre o atendimento.
Para resolver erros no CPF, basta procurar a Receita Federal, agências dos Correios ou bancos parceiros. A Carteira de Identidade Nacional também ajuda a organizar os dados e completar o cadastro. O sistema, reformulado em 2025, passou a usar o CPF como chave, tornando a verificação mais rápida e segura.
Portanto, o CadÚnico é muito mais do que um banco de dados. Isso porque funciona como ponte entre as famílias e o suporte que o governo oferece. Com informação, organização e regularidade, é possível entrar em programas que fazem diferença real na vida de quem mais precisa.