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Carteira de Trabalho Digital esconde ISTO de você: aprenda a sair do VERMELHO!

Descubra como a Carteira de Trabalho Digital pode ajudar você a sair do vermelho com recursos pouco conhecidos, como o Crédito do Trabalhador e a consulta a benefícios disponíveis.

A vida de quem trabalha com carteira assinada está mudando. O jeito de lidar com empréstimos vem passando por mudanças, e agora há novas possibilidades para quem precisa de dinheiro com rapidez. Essas transformações chamam atenção por trazerem mais praticidade ao dia a dia.

Com as novidades surgindo, muitos querem entender como aproveitar os recursos sem cair em armadilhas. A internet ajuda, mas nem todo mundo sabe onde procurar ou como usar os aplicativos. Por isso, conhecer o que está sendo oferecido pode fazer diferença na hora de escolher o melhor caminho.

A principal porta de entrada para as novidades é a Carteira de Trabalho Digital, um aplicativo que muita gente já conhece, mas poucos usam por completo. Ele pode ajudar a consultar informações, contratar crédito e até transferir para outro banco, tudo sem sair de casa.

Carteira de Trabalho Digital esconde ISTO de você: aprenda a sair do VERMELHO!
Trabalhadores podem pedir empréstimo diretamente pela Carteira de Trabalho Digital. Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / cadastrounicobrasil.com.br

Empréstimo mais fácil com a Carteira de Trabalho Digital

O aplicativo Carteira de Trabalho Digital agora permite que os trabalhadores contratem crédito consignado usando parte do saldo do FGTS. Essa mudança passou a valer no fim de março e, desde então, muitas pessoas já utilizaram a nova opção.

O número de contratos cresceu, e isso mostra como o acesso ficou mais simples. Com a novidade, o trabalhador pode usar até 10% do saldo do FGTS como garantia. Além disso, pode utilizar o valor da multa de 40% em caso de demissão sem justa causa como parte do crédito.

Antes, só era possível contratar consignado se a empresa tivesse um acordo com o banco. Agora, o aplicativo permite que o próprio trabalhador faça tudo, sem precisar passar pelo setor de recursos humanos.

A liberação do dinheiro também ficou mais rápida, o que agrada quem está em situação apertada. Isso ajuda quem precisa de dinheiro e não tem como comprovar renda para pegar empréstimos tradicionais.

Saiba mais: Score do Serasa: aprenda a verificar pontuação e descobrir oportunidades de crédito

Juros ainda assustam, mas pode melhorar

Mesmo com tantas mudanças boas dentro da Carteira de Trabalho Digital, uma coisa ainda preocupa: os juros. Os valores cobrados por mês no crédito para trabalhadores do setor privado ainda estão altos, muito acima do que o governo gostaria.

Enquanto aposentados e servidores pagam cerca de 2% ao mês, os trabalhadores do setor privado enfrentam taxas próximas de 4%. O motivo está no risco que os bancos veem em quem trabalha com carteira assinada na iniciativa privada.

Como não há estabilidade, os bancos cobram mais caro para compensar uma possível falta de pagamento. Porém, especialistas acreditam que isso pode mudar com o tempo.

A partir de junho, os trabalhadores vão poder mudar o empréstimo para outro banco sem dificuldade. Isso pode forçar as instituições financeiras a oferecer condições melhores para não perder clientes. A troca entre bancos, chamada de portabilidade, promete abrir caminho para taxas mais justas.

Veja também: Juros de empréstimo: veja como calcular da melhor maneira e não pagar mais do que deve

Carteira de Trabalho Digital esconde ISTO de você: aprenda a sair do VERMELHO!
Carteira de Trabalho Digital amplia acesso ao Crédito do Trabalhador. Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / cadastrounicobrasil.com.br

Aplicativo ajuda a comparar e trocar de banco

Uma das funções mais esperadas no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital é a possibilidade de transferir o crédito para outro banco. Essa ferramenta, chamada de portabilidade programada, entra em vigor no começo de junho e deve beneficiar milhares de pessoas.

Com a mudança, quem contratou um empréstimo com juros altos poderá buscar outro banco com proposta melhor. A comparação pode ser feita diretamente pelo aplicativo, o que facilita a vida de quem não tem tempo ou conhecimento técnico para lidar com esse tipo de assunto.

A expectativa é de que os bancos entrem em uma disputa saudável para oferecer melhores condições. Isso já acontece com aposentados, por exemplo. Agora, o mesmo cenário pode se formar para quem está na ativa e precisa de crédito para resolver problemas do cotidiano.

O Ministério da Fazenda acompanha de perto os efeitos do novo tipo de crédito. Técnicos já estudam formas de deixar os juros ainda mais acessíveis, seja com programas de incentivo, seja com novas garantias para os bancos. A ideia é apoiar quem precisa e estimular o uso responsável do dinheiro.

Saiba mais: De volta! Empréstimo consignado do INSS está liberado — veja quem pode contratar agora

Governo avalia mais novidades no futuro

Nos bastidores, há conversas sobre ampliar as possibilidades de uso do saldo do FGTS, facilitar a negociação com empresas que demitem e até criar um fundo de apoio para reduzir os riscos de inadimplência. Tudo isso está em análise, sendo um esforço para melhorar as opções aos trabalhadores.

Enquanto isso, o número de contratos pela Carteira de Trabalho Digital segue aumentando. A praticidade do aplicativo e a chance de usar o próprio fundo como apoio financeiro se mostram atrativas. Quem entende como funciona sai na frente e aproveita melhor os recursos disponíveis.

A criação do Crédito do Trabalhador trouxe novos ares ao setor financeiro. Os dados mostram crescimento no volume de contratos e uma movimentação maior por parte de quem trabalha com carteira assinada. Tal situação também refletiu no crescimento total do crédito no país.

O Banco Central informou que o total de operações cresceu quase 1% em abril, somando mais de R$ 6 trilhões. Grande parte desse crescimento veio justamente do consignado para o setor privado. Isso mostra que a população começa a recuperar a confiança e vê mais sentido no crédito para quitar dívidas.

Mesmo com as taxas ainda acima do ideal, o cenário aponta para um futuro mais competitivo. O uso da tecnologia, a praticidade da Carteira de Trabalho Digital e a possibilidade de portabilidade devem seguir como pontos fortes nos próximos meses.

Andrei Hardtke

Andrei Hardtke, natural de Pelotas/RS, 24 anos de idade. Formado em Letras pela UFPel, pós-graduado em Linguagens e atual redator do Cadastro Único Brasil. Desde criança, as palavras sempre estiveram comigo, do gibi às palavras cruzadas. Já há alguns anos, descobri uma paixão por escrever poemas como um passatempo, o que me inspirou a ser redator e escrever textos que não só informam, mas que também cativam e emocionam.

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