CadÚnico prático: veja documentos exigidos para acessar programas sociais
Descubra os documentos necessários para se inscrever no CadÚnico em 2025 e garantir acesso a programas sociais como Bolsa Família e Tarifa Social.
Famílias que dependem de programas sociais precisam estar atentas a regras específicas. Nem sempre é fácil entender o que fazer para se inscrever ou manter o nome ativo nesses cadastros. Muitas vezes, a falta de um documento ou um dado desatualizado pode impedir o acesso à ajuda que deveria chegar.
Por isso, é importante saber como funciona o CadÚnico. Ele serve como porta de entrada para vários benefícios, como Bolsa Família, Tarifa Social e Auxílio Gás. Mas para participar, o responsável pela família deve apresentar alguns papéis e seguir etapas que envolvem comparecimento presencial.
Com as mudanças mais recentes, o processo ficou mais rígido em relação à documentação. O CPF, por exemplo, agora é obrigatório para todos os membros da casa. A seguir, veja o que levar, onde ir e como não perder a chance de receber os auxílios.

Quem pode se inscrever no CadÚnico e onde comparecer?
O Cadastro Único atende famílias que vivem com pouco dinheiro. Quem recebe até R$ 706 por pessoa pode pedir o registro. Mesmo quem ganha um pouco mais ainda pode entrar, desde que esteja vinculado a algum programa social.
Para fazer a inscrição, é preciso ir até o CRAS mais próximo. Nas cidades grandes, há também outros locais de atendimento, como os postos municipais. Já nas regiões rurais, o governo envia equipes móveis que visitam as comunidades.
Lembrando que o cadastro é feito com base em uma entrevista, e um único membro da família deve responder por todos. Comunidades indígenas, quilombolas e pessoas em situação de rua também têm direito.
Esse responsável precisa ter mais de 16 anos e morar na casa. Durante a conversa, ele conta como vive a família, quanto ganha, como é a moradia e outras informações. Tudo deve estar correto, pois o sistema cruza os dados com registros oficiais.
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Documentos exigidos pelo governo e o que apresentar
A documentação precisa estar em dia. Sem ela, o nome pode não ser incluído ou o benefício pode ser bloqueado. O CPF agora é o principal dado de identificação e deve ser apresentado por todos da casa. Isso vale tanto para adultos quanto para crianças.
Além do CPF, o responsável deve levar um documento com foto, como RG ou carteira de trabalho. Também é necessário apresentar um comprovante de endereço recente. Pode ser uma conta de luz, de água ou até uma declaração assinada por alguém que comprove a residência.
Para os demais membros da família, valem certidões de nascimento ou casamento, RG, título de eleitor ou carteira profissional. Se houver crianças ou adolescentes, é recomendado apresentar também a declaração de matrícula escolar. Isso ajuda na hora de receber benefícios voltados à educação.
Depois do cadastro, é preciso manter os dados sempre atualizados. A cada dois anos, ou sempre que houver alguma mudança, como nascimento, falecimento ou mudança de casa, o responsável deve voltar ao CRAS e atualizar as informações. Caso isso não ocorra, os benefícios podem ser suspensos.
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Atualização, prazos e como agir em caso de erro
Em 2025, o sistema passou por melhorias. Agora é possível consultar a situação do cadastro pelo site ou pelo aplicativo oficial. A plataforma mostra se há pendências e quando será necessário atualizar os dados novamente. Mesmo com a tecnologia, a presença física continua obrigatória para validar as informações.
Se houver algum problema com documentos, como erro no CPF, é possível regularizar a situação em unidades da Receita Federal, Correios ou bancos conveniados.
Caso o cidadão enfrente dificuldades, pode buscar ajuda nos próprios postos ou ligar para os canais de atendimento do governo. Há ainda mutirões com equipes móveis em locais de difícil acesso, especialmente para populações indígenas e quilombolas.
Ter o nome no Cadastro Único não dá acesso automático aos programas sociais, mas é o primeiro passo. A seleção para cada benefício depende de critérios próprios. No entanto, sem esse cadastro, nenhuma ajuda pode ser liberada. Por isso, ele é essencial.
Com ele, a pessoa pode ser incluída no Bolsa Família, no Auxílio Gás, no Minha Casa Minha Vida e em dezenas de ações estaduais e municipais. Muitas cidades usam os dados do cadastro para distribuir cestas básicas, conceder isenção em transporte e até oferecer vagas em cursos profissionalizantes.
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