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Saiba como receber Bolsa Família de R$ 910,99 e aumentar seu benefício

Amplie o valor mínimo do seu Bolsa Família para quase R$ 1 mil. Confira as dicas para ter acesso a esse pagamento mensal.

Este ano, o Bolsa Família continua sendo um dos principais programas de assistência social do Brasil, oferecendo renda mensal para milhões de famílias em situação de vulnerabilidade.

Criado para combater a pobreza e promover inclusão social, o programa distribui pagamentos mensais para auxiliar nas despesas básicas, como alimentação e moradia. Em 2025, os depósitos seguirão um calendário organizado, com os primeiros repasses começando em 18 de março.

Para não haver sobrecarga nos pontos de saque, o pagamento é escalonado conforme o final do Número de Identificação Social (NIS) de cada beneficiário. Este método faz com que todos recebam o auxílio de modo eficiente, reduzindo filas e facilitando o acesso ao benefício.

Saiba como receber Bolsa Família de R$ 910,99 e aumentar seu benefício
Quem recebe Bolsa Família pode ampliar o valor com adicionais do programa! Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / cadastrounicobrasil.com.br

Quem pode receber o Bolsa Família em 2025?

Além do valor regular do Bolsa Família, os beneficiários podem receber o Auxílio Gás, um complemento pago a cada dois meses para cobrir parte do custo do botijão de 13kg. Esse apoio adicional é essencial para ajudar as famílias a manterem suas necessidades básicas dentro do orçamento.

Para ser elegível ao Bolsa Família, é necessário que a renda mensal por pessoa da família seja de até R$ 218. Este cálculo é feito somando todos os rendimentos da família e dividindo pelo número de pessoas que moram na casa.

Além do critério de renda, os beneficiários devem cumprir algumas obrigações para continuar recebendo o benefício em dia, sendo elas:

  • Manter as crianças e adolescentes na escola com frequência mínima obrigatória;
  • Gestantes devem realizar o pré-natal para garantir um acompanhamento adequado da saúde;
  • Vacinação das crianças deve estar em dia, seguindo o calendário nacional de imunização.

Tais regras foram criadas para garantir que o programa não apenas ofereça apoio financeiro, mas também incentive melhorias na saúde e educação das famílias beneficiadas.

Saiba mais: Muito além de R$ 600: confira TODOS os adicionais do Bolsa Família!

Qual é a melhor forma de se cadastrar?

Para receber o Bolsa Família, a família deve estar registrada no Cadastro Único (CadÚnico), um banco de dados do governo que reúne informações sobre famílias de baixa renda. O cadastro pode ser feito em um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) na cidade onde a família reside.

O processo de inscrição envolve algumas etapas:

Registro no CadÚnico: A família deve fornecer documentos de todos os integrantes e responder a um questionário detalhado.

Inscrição em um CRAS local: O responsável pelo cadastro precisa ir até o CRAS e apresentar os documentos.

Avaliação dos dados: O governo analisa as informações para verificar se a família atende aos critérios do programa.

Importante destacar que estar cadastrado no CadÚnico não garante a inclusão automática no Bolsa Família, pois há um processo de análise antes da liberação do benefício.

Veja também: Recado foi dado para quem vai receber Bolsa Família este mês

Onde sacar o pagamento?

Os beneficiários do Bolsa Família podem acessar o dinheiro de diversas formas, escolhendo a opção mais conveniente:

  • Aplicativo Caixa Tem: Permite movimentar os valores de forma digital, pagar contas e realizar transferências sem sair de casa.
  • Terminais de autoatendimento: O saque pode ser feito diretamente nos caixas eletrônicos da Caixa Econômica Federal.
  • Casas lotéricas e correspondentes bancários: Essas opções permitem o saque presencial, facilitando o acesso ao benefício.
  • Agências da Caixa: Atendimento presencial disponível para quem prefere retirar o dinheiro diretamente no banco.

O Caixa Tem tem se tornado a opção mais prática para os beneficiários, permitindo que o dinheiro seja movimentado pelo celular sem precisar enfrentar filas nos pontos físicos.

Valores adicionais do Bolsa Família

O programa oferece valores extras para famílias que possuem crianças, adolescentes, gestantes e bebês. Esses benefícios foram criados para incentivar os cuidados com a saúde e a educação, proporcionando um suporte ainda maior às famílias mais vulneráveis.

Entre os adicionais estão:

  • R$ 150 para cada criança de até seis anos (Benefício Primeira Infância).
  • R$ 50 para crianças e adolescentes de 7 a 18 anos (Benefício Variável Familiar).
  • R$ 50 para gestantes que realizam o acompanhamento pré-natal.
  • R$ 50 para nutrizes (mães de bebês de até seis meses) para garantir a alimentação adequada do bebê.
  • Auxílio-Gás, pago a cada dois meses, com valor médio do botijão de 13kg.

Exemplo de cálculo do benefício

Para ilustrar como os valores podem variar conforme a composição familiar, veja um exemplo prático:

Maria tem dois filhos, um de cinco meses e outro de 5 anos. Nesse caso, ela recebe:

  • R$ 600 (valor base do Bolsa Família).
  • R$ 50 (Benefício Nutriz para a criança de cinco meses).
  • R$ 150 (Benefício Primeira Infância para a criança de 5 anos).

Total: R$ 800 por mês.

Nos meses em que o Auxílio-Gás é pago, Maria recebe um valor extra, elevando seu benefício para aproximadamente R$ 910. Este valor ajuda a custear as despesas da casa, incluindo alimentação, gás e outros itens essenciais.

Importância do programa no combate à pobreza

O Bolsa Família desempenha um papel fundamental na redução da pobreza no Brasil, garantindo que milhões de famílias tenham condições mínimas para se alimentar e cuidar da saúde.

Além de oferecer um pagamento mensal, o programa incentiva a escolarização das crianças e o acompanhamento médico das gestantes, contribuindo para um desenvolvimento mais saudável das futuras gerações.

O acesso facilitado ao pagamento e a ampliação dos benefícios ajudam a tornar o programa ainda mais eficiente, alcançando quem realmente precisa. Com a continuidade do Bolsa Família em 2025, espera-se que mais famílias sejam atendidas e que os efeitos do programa continuem sendo positivos.

Andrei Hardtke

Andrei Hardtke, natural de Pelotas/RS, 24 anos de idade. Formado em Letras pela UFPel, pós-graduado em Linguagens e atual redator do Cadastro Único Brasil. Desde criança, as palavras sempre estiveram comigo, do gibi às palavras cruzadas. Já há alguns anos, descobri uma paixão por escrever poemas como um passatempo, o que me inspirou a ser redator e escrever textos que não só informam, mas que também cativam e emocionam.

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