Idosos que recebem o BPC devem se atentar aos requisitos para seguir contando com o programa de assistência social.
Popularmente conhecido como BPC, o Benefício de Prestação Continuada é um dos principais programas assistenciais do Brasil, repassando um salário mínimo mensal para idosos e pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade.
Agora, após o reajuste do salário mínimo em 2025, o benefício passou a ser de R$ 1.518, um aumento essencial para manter o poder de compra dos beneficiários diante da inflação.
Por outro lado, esse mesmo aumento no piso nacional exige um pouco mais de atenção daqueles que desejam seguir recebendo seus pagamentos em dia. Entenda melhor na matéria abaixo!

Brasileiros com direito a solicitar o BPC
Para receber o BPC, é necessário atender a critérios específicos. Em geral, o benefício é destinado a:
- Idosos com 65 anos ou mais;
- Pessoas com deficiência de qualquer idade, desde que comprovem impedimentos de longo prazo que dificultem sua participação plena na sociedade;
- Famílias com renda per capita de até um quarto do salário mínimo vigente.
Além disso, uma mudança recente excluiu a renda de cônjuges que não residem no mesmo domicílio do cálculo da renda familiar. A alteração amplia o acesso ao BPC, beneficiando um número maior de pessoas em situação de vulnerabilidade.
Da mesma forma, para que o BPC atenda aqueles que de fato estão necessitados, novas medidas foram implementadas neste ano pelo Governo Lula. São elas:
- Cadastramento biométrico em regiões onde a tecnologia está disponível, aumentando a segurança e prevenindo fraudes;
- Atualização cadastral obrigatória a cada dois anos, assegurando que os beneficiários ainda atendem aos critérios do programa;
- Consideração de todos os rendimentos brutos dos membros do domicílio para evitar concessões indevidas.
Veja também: Saiba como funciona a revisão cadastral do BPC para NÃO perder seu benefício
Definição do novo salário mínimo e seu efeito em benefícios
Como muitos já sabem, o BPC está diretamente vinculado ao salário mínimo, o que significa que qualquer reajuste nesse valor influencia diretamente no valor recebido pelos beneficiários.
Entre 2025 e 2030, o governo definiu que o aumento real do salário mínimo não pode ultrapassar 2,5% ao ano, além da correção pela inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e pelo crescimento do PIB de dois anos anteriores.
A nova regra busca manter o equilíbrio fiscal e dar continuidade ao programa sem comprometer as contas públicas. Afinal, o reajuste do salário mínimo é indispensável para garantir que os beneficiários do BPC não percam poder de compra em períodos de alta da inflação.
Assim, o cálculo do salário mínimo para 2025 seguiu a metodologia abaixo estabelecida pelo governo:
- Inflação acumulada pelo INPC nos últimos 12 meses: 4,84%;
- Crescimento do PIB em 2023: 3,2%;
- Aumento real limitado a 2,5%.
Portanto, o aumento no piso nacional reflete os esforços para oferecer suporte adequado à população mais vulnerável, permitindo que programas como o BPC continuem cumprindo seu papel social. O reajuste também amplia a renda per capita permitida pelo benefício, sendo agora de R$ 379,50.
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